terça-feira, 6 de maio de 2014

Confira como foram as atividades do Museu Vivo no último domingo no Museu do Folclore

Dona Gioconda com a mão na massa

Passar o domingo à tarde participando das atividades do Projeto Museu Vivo já virou programa obrigatório para muita gente que valoriza a tradição. Seu Argemiro, seu Agenor, dona Maria Luiza, Seu Ivair, Janaína, Gregório de Deus e mais um tanto de gente têm cadeira cativa neste evento promovido pelo Museu do Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), sob coordenação do Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP).

Neste domingo apareceu tanta gente que acabou faltando cadeira para o público da dupla Minuano e Hawaí, que durante três horas deliciou a todos com suas modas mineiras, paulistas e gaúchas.

Durante todo o tempo foi servido aos presentes o bolo de fubá de dona Gioconda, que fiel à receita da mãe e avó, só usa fubá bem grosso, moído em moinho de pedra. Quem comeu aquele bolo quentinho e macio jurou que era bolo de milho verde e não de fubá. Outro segredo de Gioconda é usar um bom parmesão, mas ralado em pedaços grandes, pra que se possa sentir bem o gosto do queijo.

Para fazer bandeirinhas e balões, Dona Maria Luiza está sempre surpreendendo com sua inventividade. Mas hoje quem surpreendeu mesmo foi o público, que além de ajudar a pendurar as bandeirinhas, acabou criando novos modelos e ensinando a adultos e crianças que compareceram ao Museu Vivo.

Eric, que hoje faz sua primeira visita ao Museu Vivo, lembrou-se de um modelo de balão que aprendeu fazer no ensino fundamental e ficou tão empolgado que disse que domingo que vem vai parecer para continuar a fazer e ensinar quem quiser aprender. Janaína já é frequentadora assídua e hoje brindou a todos com diversos modelos de flores e lanternas, que depois foram penduradas junto com as bandeirinhas.

O ambiente era de um grande mutirão. Depois de encerrada a função, o público ajudou a guardar as cadeiras e mesas e teve gente que veio perguntar se podia participar numa próxima edição fazendo paçoca, flores de papel, comida mineira, etc... A sensação é de uma grande família que a cada domingo cresce mais e mais.

Texto e fotos: Chico Abelha.