A dupla de violeiros Ramos e Andrade interagiu bastante com o público |
Tarde de domingo, do céu cinzento
cai uma fria garoa. O Parque da Cidade está vazio, mas tão logo se ouvem os
primeiros acordes dos violões de Ramos e Andrade (Valdir Ramos Andrade e
Orlando Andrade), o povo, vindo de onde não se sabe, começa a se juntar na
varanda do Museu do Folclore, para mais uma tarde de
atividades do ‘Museu Vivo’. A dupla sertaneja não apenas toca, interage
com o público, faz piadas e conquista pela simpatia.
Apesar da garoa, a falante Cleuza
Graciano dá início à produção de bandeirinhas
de São João, ajudada por visitantes interessados em aprender. Quando
a garoa deu uma trégua, o terreiro do museu enfeitou-se das fiadas de
bandeirinhas coloridas. Faltou só uma fogueira para completar o clima de festa
junina, pois café e bolinho caipira tinha à vontade. E bolinho caipira de
primeira, frito na hora por dona Maria Luíza da Cruz.
Como tem acontecido em outros
domingos, violeiros presentes na platéia acabam sendo convidados
para dividir o ‘palco’ com a dupla e acaba se formando uma gostosa roda de
viola. Difícil é fazer eles entenderem que o museu precisa fechar às 17h e que,
por isso, a atividade não pode ir além desse horário.
Fotos: Chico Abelha.
Fotos: Chico Abelha.